Faz quase 2 meses que não apareço por aqui. Passei por uma fase ruim. Não que ela já tenha acabado, mas acho que a pior parte já foi. Na verdade não aconteceu nada de mais, mas acho que minha depressão pós parto veio um pouco atrasada.
Fiquei um bom tempo meio de bode, chateadíssima com o Fabio, mas totalmente sem ânimo para tentar mudar algumas coisas. Além de estar cansada, estafada física e emocionalmente, preocupada com dinheiro, duvidando das minhas últimas decisões, afogada com tantas responsabilidades nas minhas costas. Não estava me sentindo apoiada por quem precisava ser parceiro.
Agora a coisa parece estar melhorando. Ele pareceu perceber que algo estava errado (eu não tinha coragem de conversar, não sei até agora por qual motivo) e passou a prestar mais atenção e a se comportar diferente. Estamos bem de novo, sem nem ter falado sobre a crise. Eu ainda acho que precisamos, mas agora a pressão é menor e eu não corro o risco de jogar um monte de lixo antigo na cara dele.
Como eu acabei descobrindo que, sim, algumas pobres almas lêem esse blog, resolvi voltar a escrever. Então, vamos atualizar as informações sobre a Ju. Ela já senta sem apoio, está tentando engatinhar e ficar em pé, dança lindamente, bate palmas, tenta mandar beijo, "fala" o dia inteiro, ADORA uma farra. Continua aquele bebê que não dá trabalho e encanta todo mundo. Ganhou um apelido no berçário (onde, aliás, é disputada pelas tias): POTÊNCIA - por causa dos cocôs que faz e do fogo que tem para brincar e dançar a tarde toda. Consegui acertar mais ou menos os horários dela, agora eu estou entendendo cada vez mais como o ritmo dela funciona. Está com um dentinho saindo e outros provavelmente estão para rasgar. A crise de separação está sendo forte, mas a gente tem levado bem (pelo menos na minha percepção) - temos dado o máximo de apoio que ela pede, colo, carinho, presença, teta. Ela come MUITO bem, mas às vezes enjoa da minha papinha ou não está muito a fim de outros alimentos, então fica na teta o quanto quer. Eu e o Fabio somos absoluta e completamente apaixonados por ela. Não tem mais como viver sem essa pessoinha.
Agora eu tentarei escrever com frequencia. Quem sabe até as crises 'depressivas' ficam mais fáceis de passar com a ajuda da terapia por escrito. Assim complementa a terapia das Lemoms, que ajuda MUITO e eu não fico sem.
LeMoms o/
ResponderExcluirBom vc de volta aqui!