terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Cama compartilhada: to do or not to do?

Nesse fim de semana que passou, tive duas 'oportunidades' de questionar a cama compartilhada. Contei para uma amiga e para minha tia que a Ju dorme comigo (juro que não entendo porque ainda faço isso) e, como sempre, as reações não foram nem um pouco estimulantes. A amiga me contou o caso de uma conhecida que tem 12 anos, dorme com a mãe e ainda chora se a mãe pede para ir para a própria cama. E minha tia afirmou com toda certeza que a Ju só acorda para mamar porque está do meu lado e sente meu cheiro.
Eu já li, conversei e sei sobre as inúmeras vantagens da CC. Eu e o Fabio decidimos juntos que ela vai ser praticada em casa, ainda não conversamos sobre até quando porque isso ainda não veio ao caso. Mas TODA vez que alguém me questiona eu ainda balanço.
Será que ela estaria dormindo melhor em seu próprio berço? Querendo ou não, eu me mexo horrores durante a noite e ela claramente acorda com isso. Será que o 'cheiro de teta' acaba fazendo com que ela tenha um sono de pior qualidade? E o tempo da CC? A teoria de esperar a criança estar pronta para ir para sua própria cama é linda, desde que isso aconteça em um prazo aceitável na minha cabeça cheia de preconceitos. Uma criança de 2 anos na minha cama é normal, mas e uma de 5, 8 ou 12? Pior ainda: o que foi que fez essa menina (e alguns outros poucos casos) estar ainda tão necessitada de dormir com a mãe? A CC ajuda a criar filhos mais seguros, não é? Então de onde vem tanta insegurança? É a mãe que, subconscientemente, não deixa a filha se desligar?
Aí eu penso, de novo, em tentar colocar a Ju no berço e ver o que vai dar. Afinal, ela nem é daqueles bebês que dormem pertinho do corpo da mãe: ela gosta de ficar mais longe, com um travesseiro de cada lado (sinto que ela usa os travesseiros para me substituir e não consigo mais voltar atrás). Nem mamar deitada ela mama, eu sempre tenho que acordar totalmente, sentar na cama, pegar ela no colo e dar teta (o que me faz voltar a dormir sentada e de-to-na minhas costas).
Mas lembro das evidências científicas: o bebê que dorme com os pais tem sua respiração mais regular, fica mais calmo, os hormônios do stress são baixos... Será que eu vou conseguir perceber se a noite dela for pior no berço? Como vou medir respiração, calma e hormônios do stress? Não tem nem sentido, né?
Fato é que, apesar de estar certa das minhas decisões, algumas vezes a dúvida volta a bater na minha cabeça. Acho que é normal, né?

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