Minha experiência com LD foi um tanto estranha. Minha intenção sempre foi amamentar assim, mas até hoje não tenho certeza se, no comecinho da vida da Ju, eu realmente consegui. Me explico: eu e meu marido somos pais de primeira viagem daqueles clássicos - não sabemos quase nada sobre bebês. Então, no começo, tínhamos muita dificuldade em saber o que a Ju queria quando chorava. A fome sempre era a primeira opção mas, caso ela chorasse pouco tempo depois de mamar, a gente olhava no relógio e pensava 'acho que não é fome, vamos tentar outra coisa'. Aí a gente embalava, tentava ajudar com cólica, cantava, dava banho...
Pode ser que ela estivesse pedindo peito, não por ter fome, mas pelas outras necessidades que o peito supre. Claro que, caso ela continuasse chorando, a gente colocava no peito de novo, independente do tempo que havia passado. NUNCA forçamos a Ju a comer com um intervalo determinado. Era mesmo falta de experiência, a gente tentando descobrir o que a Ju estava pedindo e eliminando as alternativas. Mas por causa disso nunca fui daquelas mães que o filho fica o tempo todo agarrado na teta e talvez por isso que a Ju acabe tendo agora um intervalo meio que regular de mamadas e não costume chorar muito para pedir teta nem a dormir no peito.
Agora acho mais fácil perceber o poder da teta: de acalmar, de ajudar na dor de barriga, de passar carinho. Não hesito em colocá-la no peito a hora que for. Bem no momento que volto a trabalhar e ela vai mamar na mamadeira durante o dia... Infelizmente, ela vai receber a parte 'física' do meu leite, que vai ser ordenhado e enviado para a escolinha, e parte de carinho vai ficar por conta das tias e do pai durante o dia. Mas vai ser toda minha durante a noite e finais de semana.
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