Essa dificuldade que a Ju está tendo de se alimentar na escolinha foi motivo de várias conversas com outras amigas mães, para ver se eu consigo chegar em uma alternativa e não ficar muito preocupada. E é claro que, como sempre, todas elas ajudam muito. Sou muito grata por ter o apoio de todas essas mamíferas.
Durante uma dessas conversas, mencionei que minha única preocupação na verdade era com alguma implicância da pediatra, que poderia sugerir um leite complementar (que está fora de cogitação) ou o adiantamento da introdução de outros alimentos (o que eu consideraria, se fosse o caso). E o conselho da amiga foi um 'e por que cargas d'água você precisa contar tudo para a pediatra?'.
Eu sei que isso é verdade, mas ainda não consigo deixar de falar as coisas para ela. Ainda enxergo a figura da pediatra como alguém que sabe muito mais do que eu e que, caso eu esconda alguma coisa dela e essa coisa possa gerar um problema, a culpa vai ser toda minha. A doutora, apesar de ser super humanizada e tranquila, ainda me intimida MUITO. Parece que ela é a pessoa que, oficialmente, vai julgar minha performance como mãe.
Claro que, no fim, falei para ela querendo ter certeza de uma coisa que eu já tinha: não tem nenhum problema se a Ju não quiser mamar na escolinha. Eu já sabia disso, mas precisava do aval dela. Acho que ainda falta um longo caminho até eu ter total confiança no meu instinto de mãe e me empoderar como mulher.
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