A Ju tá doente. De verdade, dessa vez, porque ela já teve resfriadinhos mínimos que só escorria o nariz e estava tudo certo. Dessa vez é um baita resfriado: ela tá com tosse cheia, espirrando, com dor de garganta e febre. E eu fico tensa.
NUNCA cuidei de um doente na vida. Não tenho ideia do que fazer. Devo cobrir, descobrir, pôr roupa, tirar roupa, abrir janela, fechar janela, dar banho, dar remédio?... A sensação de ter alguém pequenino e frágil dependendo de você é assustadora.
A história de uma colega de lista de maternas que acabou de perder o filho de 5 anos para uma pneumonia que avançou terrivelmente da noite para o dia me abalou um pouco. Se até aquelas mães, que são um modelo pra mim, estão sujeitas a esses acontecimentos terríveis, onde é que eu fico? Aí os fantasmas do parto voltam a bater: e se eu não perceber que minha filha está mal? E se meu instinto for, de fato, defeituoso?
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