Aliás, por causa desse novo horário, estou passando pelo maior déjà vu da minha vida.
Explico: A Julia ficava em casa de manhã e ia para a escola a tarde. Por isso, como as tetas estavam à disposição no período matutino, ela acostumou a mamar um monte nesse horário. Quando a gente mandava ela pra escola de manhã, só deixávamos ela lá depois das 8h30, porque ela já tinha mamado bastante e dali 1 hora teria o lanchinho.
Só que agora ela vai entrar no berçário as 7h30, horário que mamaria em casa mais umas 2 vezes até o lanchinho. Além disso, no próprio berçário as crianças mamam nas suas mamadeirinha de LA todas as manhãs as 8h30. E a Ju MORRE de vontade de mamar também ao ver todo mundo mamando.
Conclusão: peguei uma bomba elétrica emprestada (te amo, amiga Lemom!), fervi os potes, tirei a mamadeira empoerada do armário... E vou mandar meu leitinho materno bonitinho pra minha pequena mamar com os coleguinhas.
Só que, agora vários meses depois da primeira experiência, tá MUITO mais difícil conseguir ordenhar. Coloca MUITO nisso. Ralo as tetas, uso ocitocina sintética, tomo banho quente, tomo litros d'água... E sai 50ml. O máximo que consegui até agora foi 85ml, e comemorei como se fosse final de campeonato. Um detalhe importante é que não vou poder fazer a ordenha no escritório. Afinal, reduzi minha carga para 4 horas diárias, não posso perder 1 hora inteira trancada no banheiro. Vou ter que ordenhar todas as tardes, em casa, quando o Fabio estiver com a gente. E também todas as noites, algumaz vezes. E, se bobear, acordar ainda mais cedo pra completar a mamadeira do dia. SUPER!
Minhas Lemoms queridas já falam em LA, super na boa vontade. Que não faz mal só uma mamadeira. Que não tem problema. Que eu não posso me matar, tenho que ir até meu limite e aceitar quando não aguentar mais. E racionalmente eu aceito todos esses argumentos e até a possibilidade do complemento. Mas emocionalmente me dá uma dor! Milhões de vezes mais forte que a dor das tetas raladas pela bomba.
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